terça-feira, 10 de novembro de 2009

Tratamento fisioterápico da esclerose múltipla




(Postado por Camila de Souza, Eneida Lílian, Júlia Guimarães, Raiane Daiara, Tairine Lopes)

A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante inflamatória e auto-imune produz corpos contra sua própria mielina afetando a substancia branca do SNC, prejudicando a condição dos impulsos nervosos. A causa da doença ainda não é totalmente definitiva, mais na teoria a hereditariedade e os fatores ambientais parecem ter um papel etiológico nesta doença.

Geralmente os sintomas surgem entre os 20 e os 40 anos de idade, ocorrendo mais no sexo feminino.

As manifestações clinicas estão à perda visual, transtorno de movimentos extra oculares, parestesias, perda de sensação, fraqueza, ataxia, espasticidade, distúrbios na marcha, fadiga, o tremor intencional nistagmo e as dificuldades de respiração e deglutição.Estes surtos são agravamentos bruscos que passam por um período de remissão mais ou menos completa, que é um modo descontinuo na maioria dos casos desta doença e caracterizado pelo surgimento de novo sintoma ou um grupo deles ou ainda pelo agravamento das manifestações existentes.
Como a esclerose múltipla é uma doença progressiva e de sintomatologia diversificada, os planos de tratamentos devem ser flexíveis e adequados as necessidades de cada paciente.


Na fisioterapia, o terapeuta e o paciente portador da esclerose múltipla trabalham em equipe para minimizar as complicações impostas pela doença, melhorando a capacidade funcional e melhorar a qualidade de vida geral evitando complicações debilitadas.

As metas gerais as apropriadas para o tratamento fisioterapêutico do pacientes com a doença: incentivar e melhorar a estratégia de movimento, melhorar força muscular, coordenação motora, o padrão de marcha, minimizar anormalidades no tônus muscular e melhora na estabilidade postural.

Os fatores que limitam o tratamento são os surtos que se repetem separadamente que duram alguns meses ou anos, quando isso acontece, a regressão se torna menos completa, e uma base de invalidez persiste depois de casa remissão.

Entretanto a fisioterapia atua no tratamento da esclerose múltipla, melhorando a atividade de vida diária do paciente, porem não impede surgimentos de novos surtos.

Link de interesse:
http://www.salesianoata.br/faculdades/noticias/592/FISIO/TCC_2007.pdf#page=214
pagina: 205Trabalho de conclusão de curso da faculdade Salesiano de Auxilium de Araçatuba

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=m2cAKka-bLQ




Um comentário:

  1. Oi Tudo bem...queria uma ajuda!
    Tenho uma paciente que é portadora de Esclerose Multipla, e já não deambula mais,tem a acuidade visual totalmente comprometida e teve uma fratura a muitos anos atras de colo do femur, contudo não teve mais condições de deambulafisioterapeutico.Hoje é acamada.r sem ajuda,por falta de um tratamento
    O que posso fazer para ajudar essa paciente, que tipo de tratamento vcs indicaria.

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