quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Religião faz bem à saúde?


Religião, saúde e cura



Postado por: Camila Couto, Carla Cardoso, Débora Patrícia, Ludmila Sales e Marcela.
As relações entre ciência e religião geralmente são percebidas como conflitivas, no entanto, existem outras formas pelas quais essas relações se configuram.

O sistema de saúde precário tem levado grande parte da população à procura de formas alternativas para o restabelecimento do seu bem-estar. Busca-se entender como se dá a construção das noções de saúde e doença a partir de uma visão religiosa do mundo e quais as influências dessa concepção na relação dos pacientes com a Medicina ou com a busca de poderes sobrenaturais.

Participando de seis cultos percebe-se que o discurso da igreja fornece sentido, orienta e ajuda as pessoas a resolverem e contornarem suas aflições cotidianas. Assim, a doença passa a ser uma ação demoníaca e a cura requer o exorcismo do fiel. Destaca-se que os rituais de cura da igreja e a consulta médica são atos quase excludentes.

A religião expressa uma busca de vinculação da pessoa ao divino.

Nos últimos tempos houve grande aumento do número de novas religiões e de correntes esotéricas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Esse fato pode ser o reflexo das demandas crescentes geradas pelas pessoas em seu cotidiano, bem como da busca de sentidos para a vida em um mundo tão dinâmico e instável. Enquanto a ciência avança com novas descobertas tecnológicas e teorias revolucionárias, parte da população se volta para o divino, o mágico, à procura das soluções ou de respostas para o significado de estar no mundo.

Na igreja, a doença, além de ser vista como um problema físico, que pode causar seqüelas e morte, tem um significado de como se dá a relação da pessoa doente com o Espírito Santo. Assim, o não adoecimento demonstra um certo grau de proteção ou bênção que o fiel tem, sugerindo a noção de

corpo fechado.

UUm estudo publicado recentemente na Proceedings of the Royal Society B alega oferecer uma nova perspectiva, com a incrível sugestão de que a religião representa uma forma de nos proteger contra doenças.

A idéia geral que embasa a teoria remota a trabalhos clássicos de dois dos pais fundadores da sociologia, Emile Durkheim e Max Weber, que no começo do século 20 ofereceram explicações de como as religiões do mundo deram forma às sociedades que as praticavam e tomaram a forma dessas sociedades às quais estavam incorporadas.

Um grupo que mantenha elos estreitos tende a excluir os desconhecidos, e isso não é menos verdade sobre as religiões do que quanto a qualquer outro clube.

Corey Fincher e Randy Thornhill, da Universidade do Novo México, propõem razão específica para que algumas sociedades se beneficiem da insularidade religiosa: ela é uma forma de evitar doenças, afirmam. "Há amplas provas", escreveram os autores do estudo, "de que a psicologia do etnocentrismo tem correlação importante com evitar e administrar doenças infecciosas".





Link: http://www.msmidia.com/ceprua/artigo-religiao.pdf



Link: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3088543-EI8146,00-Religiao+faz+bem+a+saude.html

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