terça-feira, 10 de novembro de 2009

Integralidade na atenção e cuidado à saúde


(Postado por Camila de Sousa, Eneida Lílian, Júlia Guimarães, Raiane Daiara, Tairine Lopes)


Diante dos desafios da humanização, a procura de tratar o paciente como um todo esbarra em questões referentes às crenças de cada um, seja do paciente ou do próprio profissional de saúde. Por este olhar, é fundamental reconhecer a individualidade de seus pacientes em todos os seus aspectos: as mudanças do quadro clínico, a ansiedade e a insegurança que a doença traz e os traços culturais usados para interpretar a realidade, as dificuldades econômicas e sociais do tratamento, a importância da presença frequente da família e da coesão de toda a equipe do hospital, sem distinção. A perda do equilíbrio da saúde nos processos de adoecimento, não constitui apenas no fator médico-biológico, mas também em um processo ligado à história de vida do indivíduo, da família e da sociedade. Em todas as culturas, os indivíduos manifestam de formas diferentes, a dor e o sofrimento provocado pela doença. Alguns buscam por meio da fé ou da religião, amenizar o sofrimento através da esperança na cura divina. A doença é o lado sombrio da vida, já que todas as pessoas vivas possuem vida dupla: uma no reino da saúde e outra, no reino da doença, portanto, o reconhecimento da cidadania, atribui direitos às pessoas que estão na condição de enfermas, incluindo o respeito às subjetividades, presentes na relação médico-paciente.
Referências:
COSTA, A. M; a integralidade na atenção e cuidado à saúde. Saúde e sociedade. v. 13 n.3 São Paulo set/dez 2004.

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